Logo na primeira faze da vida, o que uma criança faz com mais frequência é buscar contato com o mundo que a cerca. Pega em tudo que as mãozinhas alcançam e toca no que pode. Ela quer sentir. Afinal, ainda não consegue falar. Se um objeto chama a atenção da criança e desperta seu interesse, o ato de levar à boca, quase tudo o que acha em sua frente, é automático. E o pior é que as coisas mais diversas e estranhas podem aguçar seu interesse: botão, parafuso, bolinhas de gude e até insetos como besouros, moscas e baratas.
O grande problema é que, rapidamente, antes que a mãe ou outra pessoa perceba, o objeto que está sendo ''experimentado'', pode ser indevidamente degustado, engolido. Essa prática infantil ameaça e pode comprometer a saúde da criança, além de deixar os pais com muitas preocupações.
Não existem estatísticas sobre quando isso mais acontece. Sabe-se, porém, que as possibilidades aumentam muito quando a criança começa a engatinhar e a ensaiar os primeiros passos.
Fonte: Revista: Vida e Saúde, nº 06 Junho 1998.
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