Por milênios, o trabalho foi considerado uma maldição., destinada apenas aos homens tidos como “inferiores”. A busca pela felicidade no trabalho é um fenômeno recente.
1- ANTIGUIDADE- Na Grécia e em Roma, o trabalho manual era considerado um fardo destinado apenas aos escravos e camadas pobres da população. Os homens livres, uma memoria, podiam se dedicar a guerra, filosofia, administração pública e às artes.
2- IDADE MÉDIA- Os servos eram responsáveis por produzir tudo o que a sociedade medieval consumida, de alimentos a utensílios e armas. O clero se dedicava à tecnologia e os nobres eram eram encarregados das guerras.
3- RENACIMENTO- Inicia-se uma valorização do homem. Seus atos mundanos, inclusive o trabalho, passam a ser bem-vistos. A religião também tem um impacto sobre a visão do trabalho. O protestantismo, de acordo com valores da burguesia nascente, legítima o comércio como uma possível entrada para o paraíso.
4- REVOLUÇÃO INDUSTRIAL- Com criação das máquinas, um número cada vez maior de trabalhadores era necessário para fabricar produtos industrializados. A mão de obra, abundante e barata, sofria com as condições insalubres das fábricas e as longas jornadas de trabalho repetitivo.
5- PÓS-GUERRA- O modelo de grandes organizações e especialização dos funcionários se consolida. O emprego é protegido por leis trabalhistas, mas bom ambiente de trabalho e satisfação pessoal ainda não são levados em conta. Um dos efeitos da guerra foi entrada em massa das mulheres no mercado de trabalho.
6- ERA DIGITAL- O trabalho mecânico é cada vez mais relegado às máquinas. Valorizam-se as tarefas mais complexas, que exigem criatividade e emoção. Abre-se mais espaço para a realização pessoal no trabalho. Por outro lado, as pessoas são mais exigidas, e a tecnologia permite que o trabalho nos alcance a qualquer hora do dia.
FONTE: Revista Época, 13 de julho de 2009
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