16 de set. de 2010

Ferromodelismo


Os aficionados de ferrromodelismo gastam
fortunas em miniaturas de locomotivas e vagões

Ao longo de duas décadas, o engenheiro Marcelo Tálamo, de 43 anos, juntou 120 locomotivas, 300 vagões e uma coleção completa dos trenzinhos da Atma, empresa Brasileira que fechou as portas na década de 80.
Pelos seus cálculos, a coleção vale mais de R$ 22 mil. '' Mas podem me dar dois carros zero-quilômetro que eu não troco '' , avisa. Para compensar os investimentos , que chegam a R$ 500 por mês, ele fez um acordo com a mulher. “Tudo o que eu gasto com trens ela gasta no shopping”, diz. A esposa já tem 14 bolsas Victor Hugo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Ferromodelismo, existem no país cerca de 15 mil aficionados do passatempo. É um grupo seleto, que gasta pequenas fortunas em miniaturas perfeitas.
Famosos internacionais também aderem à paixão por locomotiva. O cantor Rod Stewart declarou que preferia estar na capa da revista Railway Modeller ( especializada em ferromodelismo ) à da Rolling Stone, a bíblia do rock. Frank Sinatra tinha uma sala só para sua enorme coleção de trens elétricos. Uma das locomotivas era cravejada de diamantes.

Revista Época , 7 de março , 2005




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